
O Sexo
Sexo. Uma pretensão em demasia.
Uma contemplação sem hipocrisia.
Um tudo, um quase-além.
Pode ser sim, pode ser não.
Pode haver capricho, pode haver fetiche.
Um tilintar corporal. Um assopro lunar.
Cochicho de três deuses bêbados.
Ou, mais que isso, vinte e duas flores em desabrochar.
Um cair, ah, ali, acolá!
De lado, montado, inacabado, o sexo.
Que afoga e te beija, te esquece e te almeja;
Te engole, digere, cospe e quer mais. O Sexo.
Quem sabe o que vem depois?
Um ali, detrás, pra frente, joga, é quente!
Sai daqui, arranha, dói, é bom, quer mais.
Uma explosão. Talvez seja algodão.
Nós dois, nós três, uma festa, todos olhando.
Carro, parede, pia, privada, chuveiro, hidro.
Uma piscina. Um orgasmo. O sexo. Um espasmo.
Pode ser até que um dia, agora, o ontem morra.
Tempo é mentira. Espírito é mentira.
Não há ontem, amanhã nem depois.
Não há verdades, mentiras, conceitos nem teorias.
Equações mitológicas, não. Corpo.
Corpo. Tato. O corpato.
Esse arranhar atmosférico e incansável,
O sexo como miragem lustro-vinil,
Varonil, viril, mente esquecida. Ah, o sexo!
Perda, ganância, raiva, egoísmo,
Tudo, nada, nós dois envolvidos.
O que é meu vira seu, o seu não é teu;
O sexo que constrói e desacaba, uma festa, uma fada.
O excesso de membros, a canseira, a fadiga.
Mais. Mais. Mais. Mais. Mais. Mais. Mais.
Força. Sem limite. Ilimitado, vomitado, nascido, contraído.
O sexo preso, o sexo que foge, o sexo-metamorfose.
Nosso prazer, delícia, volúpia, agrado, afeto.
Com sentimento. Com desprezo. Com pena. Com dor. Com calor.
Cobertos, despidos, meninos, meninas, homens, mulheres.
Mulatos, índias, espanhóis, italianos, japonesas.
Animal. Eu, você, carnal. Sexo. Que arrebata. Que mata.
Eu quero um sexo bem feito, dançado.
Eu quero o orgasmo máximo, a integração com o início.
Eu quero você, te morder, te beijar, te ser, te machucar.
S.E.X.O.
Síndrome do Êxtase com Xenofonia Oculta.
O sussurro, o urro, o desacreditar das palavras.
Puta. Cavalo. Gostosa. Safado.
Uma vontade imensa de falar palavrão.
Esse menino escondido que queria voar.
Essa possibilidade única de ser o mar.
O sexo sentido na pele muda.
O sexo que morre e renasce como nunca.
Não quero parar.
Não quero te largar.
O sexo. Até ficar sem ar.
Sexo. Uma pretensão em demasia.
Uma contemplação sem hipocrisia.
Um tudo, um quase-além.
Pode ser sim, pode ser não.
Pode haver capricho, pode haver fetiche.
Um tilintar corporal. Um assopro lunar.
Cochicho de três deuses bêbados.
Ou, mais que isso, vinte e duas flores em desabrochar.
Um cair, ah, ali, acolá!
De lado, montado, inacabado, o sexo.
Que afoga e te beija, te esquece e te almeja;
Te engole, digere, cospe e quer mais. O Sexo.
Quem sabe o que vem depois?
Um ali, detrás, pra frente, joga, é quente!
Sai daqui, arranha, dói, é bom, quer mais.
Uma explosão. Talvez seja algodão.
Nós dois, nós três, uma festa, todos olhando.
Carro, parede, pia, privada, chuveiro, hidro.
Uma piscina. Um orgasmo. O sexo. Um espasmo.
Pode ser até que um dia, agora, o ontem morra.
Tempo é mentira. Espírito é mentira.
Não há ontem, amanhã nem depois.
Não há verdades, mentiras, conceitos nem teorias.
Equações mitológicas, não. Corpo.
Corpo. Tato. O corpato.
Esse arranhar atmosférico e incansável,
O sexo como miragem lustro-vinil,
Varonil, viril, mente esquecida. Ah, o sexo!
Perda, ganância, raiva, egoísmo,
Tudo, nada, nós dois envolvidos.
O que é meu vira seu, o seu não é teu;
O sexo que constrói e desacaba, uma festa, uma fada.
O excesso de membros, a canseira, a fadiga.
Mais. Mais. Mais. Mais. Mais. Mais. Mais.
Força. Sem limite. Ilimitado, vomitado, nascido, contraído.
O sexo preso, o sexo que foge, o sexo-metamorfose.
Nosso prazer, delícia, volúpia, agrado, afeto.
Com sentimento. Com desprezo. Com pena. Com dor. Com calor.
Cobertos, despidos, meninos, meninas, homens, mulheres.
Mulatos, índias, espanhóis, italianos, japonesas.
Animal. Eu, você, carnal. Sexo. Que arrebata. Que mata.
Eu quero um sexo bem feito, dançado.
Eu quero o orgasmo máximo, a integração com o início.
Eu quero você, te morder, te beijar, te ser, te machucar.
S.E.X.O.
Síndrome do Êxtase com Xenofonia Oculta.
O sussurro, o urro, o desacreditar das palavras.
Puta. Cavalo. Gostosa. Safado.
Uma vontade imensa de falar palavrão.
Esse menino escondido que queria voar.
Essa possibilidade única de ser o mar.
O sexo sentido na pele muda.
O sexo que morre e renasce como nunca.
Não quero parar.
Não quero te largar.
O sexo. Até ficar sem ar.
2 comentários:
SEM PALAVRAS...RSRSRSRS
ME AMARROTA QUE ESTOU PASSADA.!
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